Desabilitando touchscreen quando apresentam problemas no UBUNTU

Em situações nas quais o touchscreen  apresente problemas de quaisquer tipo, incluindo o de ficar “maluco” é necessário desabilitá-lo. A maioria dos grupos de discussão indica soluções para isto em fases posteriores ao seu carregamento, utilizando principalmente o comando xinput; aqui proponho a solução para que nem seja carregado. Fonte de pesquisa: https://askubuntu.com/

Edite o arquivo abaixo:

sudo nano /usr/share/X11/xorg.conf.d/40-libinput.conf

Procure a seção:

Section "InputClass"
        Identifier "libinput touchscreen catchall"

Adicione a linha abaixo no final da secção:

Option "Ignore" "on"

Deverá ficar assim:

Section "InputClass"
        Identifier "libinput touchscreen catchall"
        MatchIsTouchscreen "on"
        MatchDevicePath "/dev/input/event*"
        Driver "libinput"
        Option "Ignore" "on" #Disable loading the touchscreen
EndSection

Após isso reinicie o computador e pronto!

Espero ter ajudado.

 

 

Clonando cartão SD e editando o arquivo imagem para gravação em cartões menores – Exemplo de uso: Raspberry

Quando se faz necessário a cópia de um cartão com sistema operacional (com boot) é necessário realizar um processo de clonagem; este processo somente pode ser realizado para cartões de mesmo tamanho ou superior.

Abaixo descrevo os passos para adequar um arquivo de imagem clonado para tamanhos menores. Fonte de pesquisa:  canal do youtube – Dušan Ogrizović

Passo 1: Clonar o cartão no HD

Criar um diretório para os arquivos de imagem

mkdir sd-image

Entrar no diretório

cd sd-image

Verificar o nome do cartão com o comando lsblk, a saída deverá ser algo do tipo:

NAME        MAJ:MIN RM   SIZE RO TYPE MOUNTPOINT
sda           8:0    0 931,5G  0 disk 
├─sda4        8:4    0   9,3G  0 part [SWAP]
├─sda2        8:2    0    37G  0 part /
├─sda3        8:3    0 884,8G  0 part /home
└─sda1        8:1    0   512M  0 part /boot/efi
mmcblk0     179:0    0   7,4G  0 disk 
├─mmcblk0p2 179:2    0     1K  0 part 
├─mmcblk0p7 179:7    0     6G  0 part /media/xxx
├─mmcblk0p5 179:5    0    32M  0 part /media/yyyy
├─mmcblk0p1 179:1    0   1,2G  0 part 
└─mmcblk0p6 179:6    0    63M  0 part /media/boot

Gravar a imagem do SD no HD, utilizando o comando dd

sudo dd bs=4M if=/dev/mmcblk0 of=SD-image.img

Este processo poderá levar horas, dependendo da velocidade do cartão.

Passo 2: Editar a imagem do SD

Para ser possível editar o tamanho das partições da imagem será necessário associar o arquivo a um dispositivo do tipo loop (pseudo-dispositivo, usado em sistemas linux para permitir acesso como um dispositivo de bloco).

Associar o arquivo ao dispositivo /dev/loop0

sudo losetup /dev/loop0 SD-image.img

Informar ao sistema operacional a mudança na tabela de partições:

sudo partprobe /dev/loop0

Editar a imagem

Poderá ser feito por quaisquer meios, como sugestão o gparted.

sudo gparted /dev/loop0

Desmontar o dispositivo /dev/loop0:

sudo losetup -d /dev/loop0

Listar a tabela de partições da imagem

sudo fdisk -l SD-image.img
Disk SD-image.img: 15 GiB, 16156459008 bytes, 31555584 sectors
Units: sectors of 1 * 512 = 512 bytes
Sector size (logical/physical): 512 bytes / 512 bytes
I/O size (minimum/optimal): 512 bytes / 512 bytes
Disklabel type: dos
Disk identifier: 0x0000d60b
Dispositivo  Inicializar   Start      Fim  Setores   Size Id Tipo
SD-image.img1                8192  2427734  2419543   1,2G  e FAT16 W95 (LBA)
SD-image.img2             2430976  15261695 12830720  6,1G  5 Estendida
SD-image.img5             2433024  2498557    65534   32M   83 Linux
SD-image.img6             2498560  2627583   129024   63M   c W95 FAT32 (LBA)
SD-image.img7             2629632  15258453 12628822  6G 83 Linux

Localizar o maior número do final de bloco

Neste exemplo: 15261695.

Redimensione a imagem

sudo truncate --size=$[(15261695+1)*512] rasp-dd.img

Como a contagem dos blocos começa com 0 é necessário adicionar 1.

Verifique o tamanho da nova imagem

ls -lh

Passo 3: Clonar o arquivo imagem no cartão SD

Copiar a imagem em um cartão SD de tamanho compatível

sudo dd bs=4M if=SD-image.img of=/dev/mmcblk0

Este processo poderá levar horas, dependendo da velocidade do cartão.

Passo 4: Redimensionar as partições no cartão SD

Finalmente, é possível usar o gparted para redimensionar diretamente no cartão as partições para otimizar o espaço.

Espero que seja útil!

Lançado kernell 4.6

specim_2013190610481.jpg

Com o codinome de “Charred weasel” ou Doninha carbonizada em português, Linus Torvalds lançou no último dia 15 o novo kernell do linux (4.6). Dentre as novidades, temos:

  • Sistema de arquivo OrangeFS;
  • Atualizações de drivers;
  • Atualizações de arquitetura para ARM e ARM64, X86, PowerPC (PPC), s390, Xtensa e m68k;

Para saber mais:

http://www.phoronix.com/scan.php?page=news_item&px=Linux-4.6-Kernel-Features, http://www.phoronix.com/scan.php?page=news_item&px=Linux-4.6-Released,  http://www.phoronix.com/scan.php?page=article&item=linux-46-features&num=1.

 

Ah, a foto acima é da tal da doninha!

Até mais ver.

 

Instalando o Google Earth no ubuntu 15.04 de 64 bits

Receita de bolo:

Sem entrar em detalhes das dificuldades de instalação, segue abaixo procedimento simples para instalação. Quem tiver interesse de entender um pouco mais, pode pesquisar sobre: multiarch, ia32-libs, google earth on ubuntu, etc.

1. Baixe o .deb de 32 bits do seguinte sítio: https://www.google.com/earth/download/ge/agree.html

2. Abra o terminal e rode o comando abaixo para instalar as dependências:

sudo apt-get install libfontconfig1:i386 libx11-6:i386 libxrender1:i386 libxext6:i386 libgl1-mesa-glx:i386 libglu1-mesa:i386 libglib2.0-0:i386 libsm6:i386

3. Abra o .deb e execute na central de programas.4. Execute o programa!Até a próxima.

Pushbullet – Aplicativo android e ios.

Hoje falo de um aplicativo que considero bastante interessante e como não vi pessoas conhecidas utilizando, fica aqui a dica.

Para não ser redundante e reescrever o que já está escrito, transcrevi a descrição do google play (https://play.google.com) que é bem fiel ao que vi no aplicativo.

“O Pushbullet mostra todas as notificações do seu celular direto no seu computador para você nunca mais perder uma notificação!
O Pushbullet também permite que você envie notificações para si mesmo e para seus amigos!
Por que enviar notificações push com o Pushbullet? Porque é a maneira mais fácil e rápida de enviar quase qualquer coisa para seu telefone ou seus amigos.
O que você pode enviar com o Pushbullet? Envie links, imagens, arquivos, listas, anotações e mais, diretamente à bandeja de notificações do seu telefone, ao seu computador, ou a um amigo, de maneira rápida.
O que torna o Pushbullet tão útil?
Simples! É a maneira mais fácil de passar coisas do seu computador ao seu celular ou do celular ao computador. Também é ótimo para enviar coisas de um dispositivo Android para outro, ou até mesmo para amigos!
– Ao enviar um arquivo com o Pushbullet, ele é automaticamente baixado e espera por você como uma notificação. Tocar na notificação instantaneamente abre o arquivo, então você nunca mais vai precisar ficar procurando o arquivo no seu e-mail ou nas pastas do Dropbox.
– Com o Pushbullet, você também pode enviar links diretamente para a barra de notificações do seu celular. Apenas toque na notificação para ir ao link.
– Ao invés de ter que procurar um endereço novamente no seu celular após já tê-lo encontrado no seu computador, você pode simplesmente enviar o endereço ao seu celular. O Google Maps será iniciado a partir da notificação, fazendo com que ir à navegação seja moleza.
– E isso é apenas o começo, você também pode enviar listas de checagem, anotações e lembretes, e mais.

O Pushbullet permite que você tome conta da sua barra de notificações, deixando fácil colocar o que você quiser lá. Criar essas notificações inteligentes é muito útil por serem de fácil acesso, tornando a barra de notificações o melhor lugar para enviar a si mesmo lembretes ou coisas que você quiser acessar facilmente mais tarde.
O Pushbullet também tem uma ótima aparência e funcionamento em tablets, dê uma olhada!”

Até a próxima!

“Desinformação” no mundo globalizado – origens da Internet

Viajando de Fortaleza para São Paulo, ontem pela Avianca, como sempre faço li a revista de bordo. Na seção “mundo digital” o artigo “E lá se foram 25 anos”. Transcrevo aqui parte deste:

 A internet completou 25 anos. Foi no dia 12 de março de 1989 que o cientista da computação britânico, Sir Tim Berners-Lee, de apenas 34 anos, colocou duas máquinas em rede e permitiu que uma ‘conversasse’com a outra, mudando para sempre a forma como as pessoas se comunicariam, deste dia em diante.  (Revista de bordo da AVIANCA, ano VII #46 , maio 2014, pg. 28 por Silvia Camargho)

Neste contexto farei algumas considerações:


No início da década de 60 a ARPA desenvolveu a transmissão de dados por pacotes e em 1969 a ARPANET (considerada o “pai” ou a “mãe” da Internet) inicia sua operação vindo a ser chamada de Internet pela primeira vez em 1970 por Vinton Gray Cerf.  Este e Robert Elliot Kahn trabalharam no desenvolvimento dos protocolos TCP/IP que são os pilares da rede mundial até hoje!!

A Sir Tim Berners-Lee, cabe a criação do WWW (world wide web) no ano de 1990, que sem sombra de dúvida é uma das maiores aplicações da Internet atual.


 

Resta aqui explicar o título deste post. Temos muitas (desin)informações hoje pela Internet e meios de comunicação diversos devido a grande evolução dos meios de comunicação e poder de processamento dos computadores. Cabe a cada um criticar a informação que é recebida antes de repassar como verdade. Esta responsabilidade torna-se maior quando a pessoa é responsável por artigos em revista e jornais.

Quando lemos algo em uma revista temos a ilusão que o jornalista ou colaborador teve um minimo trabalho de pesquisa e confirmação dos dados ali expostos.

Afinal de contas ele recebe proventos para esta tarefa e nós como clientes temos que cobrar matérias fiáveis e de qualidade.