Oscarito – Carnaval – 049 – 78 rpm de 1950.

Um dos poucos discos gravados por Oscarito (https://en.wikipedia.org/wiki/Oscarito). Reedição do disco da Star de 1949, lançado pelo selo Carnaval em 1950. A música “Greve no Harém” contava a história de um político famoso na época, segue abaixo trecho da letra:

“Constantinopla
Estão em greve as odaliscas do Pachá
Constantinopla
Foi só porque o seu Barreto andou por lá (2x)

O tal Pachá Barrigudão,
Esquisitão não dá no couro não
Pro seu Barreto foi de colher
Bancando gostoso no meio de tanta mulher”

Até mais ver,

Roberto Inglez – Odeon – 8.270

Roberto Inglez – na verdade Robert Inglis – nasceu na Escócia em 1913 e aprendeu piano aos 5 anos de idade, aos 15 já possuía o seu próprio conjunto. De origem simples, estudou e chegou a trabalhar como dentista durante o dia e como maestro à noite. Mas o talento musical falou mais alto. Em 1937, estudando regência na Royal Academy of Music em Londres, conhece o maestro Edmundo Ros, membro na época da Don Marino Barreto’s Cuban Orchestra, especializada em música latina. Quando Edmundo Ros deixou Don Marino para formar sua própria orquestra, recrutou Robert, sugerindo o nome artístico Roberto Inglez – já que ele seria o único britânico na formação. Sua estadia ali durou pouco e logo partiu para formar sua orquestra. Com a Segunda Guerra Mundial, a produção artística na Europa é praticamente interrompida e as primeiras gravações profissionais só surgem no final de 1945. No ano seguinte, Roberto Inglez é contratado pelo Hotel Savoy, casa do famoso pianista Carrol Gibbons, e um dos mais sofisticados hotéis de Londres.

Seus discos foram lançados pela Parlophon britânica, pela Coral americana e pelas associadas Odeon na Espanha e no Brasil, e venderam grandes quantidades de 78 rpms e long-playings. Todas as suas gravações trazem a paixão pelos rítmos latinos, especialmente os brasileiros. Em 1952, veio ao Brasil pela primeira vez e liderou uma orquestra de músicos brasileiros com 30 integrantes, em apresentações no Rio de Janeiro [quatro semanas no Hotel Casablanca] e em São Paulo [duas semanas no Hotel Lord]. Diz a lenda que nesta ocasião acompanhou as primeiras apresentações da iniciante Ângela Maria. De volta à Londres, Dalva de Oliveira foi estrela de seu set por duas semanas no Hotel Savoy, encontro que fez nascer 17 registros antológicos lançados no Brasil em LPs da Odeon. Em 1954, casou-se e foi morar no Chile, formando lá a Roberto Inglez y su Orchestra Romanza. Voltou ao Brasil em outras temporadas e para mais gravações na Odeon, se retirando dos meios musicais no início dos anos 60. Faleceu em 1978 na capital Chilena, Santiago. Fonte: http://bossa-brasileira.blogspot.com.br.

Sobre o disco não tenho informações.

2015-02-06 17.07.58